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CARTA MENSAL – OUTUBRO 2021

2021-11-05T16:01:42-03:00

“A forte alta na parte curta da curva de juros dos países desenvolvidos trouxe preocupação com antecipação do ciclo de aperto das condições financeiras com a redução da liquidez global. O cenário para os países emergentes se tornou ainda mais desafiador com a desaceleração da China e a “desancoragem” da parte curta da curva de juros global. No Brasil, a perda de confiança com a âncora fiscal dada a discussão de alterar os parâmetros da regra do teto de gastos para acomodar políticas sociais e emendas parlamentares, potencializou a piora dos ativos brasileiros. Seguimos com risco reduzido. O cenário internacional continua desafiador para os países emergentes. No Brasil, apesar dos preços estarem, na nossa visão, bastante atrativos, falta um trigger de reversão dessa dinâmica [...]

CARTA MENSAL – OUTUBRO 20212021-11-05T16:01:42-03:00

OS PASSOS ERRADOS DA POLÍTICA

2021-10-27T18:23:22-03:00

Estrago no teto de gastos já foi feito Na semana passada, assistimos à flexibilização do teto de gastos a partir da PEC dos precatórios. A decisão do presidente Jair Bolsonaro de conduzir esta manobra carrega uma semelhança com a decisão do ex-presidente da Argentina Mauricio Macri, ao alterar, em 2017, as metas de inflação para os anos seguintes (de 10% para 15% em 2018 e de “abaixo de 5%” para “abaixo de 10%” em 2019). A justificava à época era de que as metas estabelecidas em 2016 foram calculadas em um contexto de incerteza e volatilidade e que agora o governo possuía uma visão mais clara sobre os preços da economia e a política monetária. Ao fim e ao cabo, o objetivo [...]

OS PASSOS ERRADOS DA POLÍTICA2021-10-27T18:23:22-03:00

CARTA MENSAL – SETEMBRO 2021

2021-10-05T12:49:24-03:00

“As preocupações com a desaceleração do setor imobiliário na China se somaram à crise energética na Europa e no mundo. Observamos também o ambiente de inflação pressionada aliado ao receio de desaceleração global, que acabaram contaminando os ativos de risco, em especial os dos países emergentes. No Brasil, as incertezas com o arcabouço fiscal futuro aumentaram, com a falta de definição com a PEC dos precatórios e sinalizações de extensão do auxílio emergencial para o próximo ano. Seguimos com risco reduzido. O cenário internacional ficou mais incerto no curto prazo com a crise energética. No Brasil, a vulnerabilidade  fiscal segue elevada deixando os ativos locais bem descontados.” INTERNACIONAL Após as revisões baixistas de crescimento geradas pela variante Delta, [...]

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COPOM TENTA ANCORAR A CURVA DE JUROS

2021-09-22T10:56:40-03:00

Surpresas altistas na inflação, rediscussão do teto de gastos e crise institucional levaram mercado a exigir prêmio de risco elevado na estrutura a termo de juros Em sua última comunicação oficial, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, indicou que números de alta frequência não alterariam o plano de voo do Comitê de Política Monetária (Copom), indicando que o ritmo de 100 pontos-base de alta segue adequado. A forte mensagem de fazer tudo que estiver ao alcance do BC para atingir a meta estaria atrelada ao nível da taxa Selic e não ao ritmo das altas. Ele já vinha tentando transmitir confiança na projeção do modelo do BC para a inflação dos próximos anos, dizendo que os agentes de mercado [...]

COPOM TENTA ANCORAR A CURVA DE JUROS2021-09-22T10:56:40-03:00

O DILEMA FISCAL BRASILEIRO

2021-09-16T19:19:45-03:00

Temos poucas dúvidas que uma reafirmação do teto de gastos irá fazer com que a demanda pelos ativos domésticos aumente substancialmente A recessão enfrentada pela economia brasileira a partir de 2014 marca o fim do longo período, compreendido entre 1999 e 2013, em que tivemos superávit primário do governo central. Ao contrário de períodos anteriores, onde o ajuste via o aumento da carga tributária sempre foi possibilitado, os poderes executivo e o legislativo, em 2016, tomaram a decisão de fazer o ajuste via despesas a termo, com um compromisso firmado na constituição de que os gastos não se elevassem em termos reais nos próximos 20 anos (e a perspectiva de revisão da regra 10 anos após iniciada sua validade). Qual a lógica [...]

O DILEMA FISCAL BRASILEIRO2021-09-16T19:19:45-03:00

CARTA MENSAL – AGOSTO 2021

2021-09-09T18:58:12-03:00

“O pico da variante Delta na Ásia e EUA trouxe otimismo no final do mês com a volta do sincronismo do crescimento da economia global. No Jackson Hole, Jerome Powell separou o processo de tapering da alta de juros, indicando que o cenário para retirada dos estímulos monetários ainda parece distante. No Brasil, uma solução via CNJ e STF para os precatórios ajudou a estancar a piora dos ativos locais, mas a incerteza segue no radar e a temperatura de embate entre o executivo e STF seguiu elevada. Outro fato que adicionou prêmio de risco nos preços dos ativos foi a crise hídrica, que passou a gerar preocupação dada a possibilidade de medidas de racionamento no consumo de energia. Seguimos com risco reduzido devido [...]

CARTA MENSAL – AGOSTO 20212021-09-09T18:58:12-03:00

CARTA MENSAL – JULHO 2021

2021-09-09T15:56:28-03:00

“O avanço da variante delta na Europa e Ásia despertou preocupações sobre o crescimento da economia mundial. O forte fechamento da curva de juros nos países desenvolvidos potencializou o stop-loss das principais posições de reabertura da economia global.  No Brasil, iniciamos o mês sendo afetados pelos eventos mencionados acima, que se acentuaram com o novo ruído político que ameaça o cumprimento da regra de teto de gastos, e pelo medo de uma ruptura institucional entre o executivo e o judiciário, dadas as disputas em torno do voto impresso, que causou apreensão nos investidores, e resultou na piora do comportamento dos ativos de risco no final do mês. Diante desses eventos, reduzimos o risco dos fundos para aguardar a definição sobre a nova ameaça ao [...]

CARTA MENSAL – JULHO 20212021-09-09T15:56:28-03:00

Entre riscos fiscais, inflacionários e externos

2021-08-04T11:06:30-03:00

Desde a última reunião do Copom houve vários desenvolvimentos que irão pesar na tomada de decisão nesta quarta-feira O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne hoje para mais uma decisão sobre a taxa básica de juros da economia. Desde a última reunião tivemos vários desenvolvimentos que irão pesar na tomada de decisão do comitê. A inflação segue em sua trajetória altista, com a mediana das expectativas para 2021 tendo se elevado de 5,82% para 6,79% na pesquisa Focus. O risco fiscal, mensurado pelo CDS de 5 anos, se elevou no intervalo entre reuniões, com a discussão do orçamento para 2022, ano eleitoral, pesando sobre as perspectivas de despesas. No cenário global, após um período de exuberância, os riscos advindos da variante [...]

Entre riscos fiscais, inflacionários e externos2021-08-04T11:06:30-03:00

CARTA MENSAL – JUNHO 2021

2021-07-07T16:03:47-03:00

“Apesar da mudança de tom do FED, as partes intermediária e longa da curva de juros continuaram fechando, ajudando a manter o ambiente positivo para os ativos de risco. No Brasil, a postura mais “hawk” do Banco Central ancorou as expectativas e ajudou o câmbio a estabilizar ao redor de R$5,00. Seguimos com o principal risco do portfólio alocado em Brasil, por ainda enxergamos uma assimetria bastante positiva. A agenda de reformas segue avançando, mesmo com os burburinhos provocados pela CPI no Senado. Reforçamos nossa posição tomada em juro internacional, que também serve como proteção para o risco em bolsa Brasil.” INTERNACIONAL Diante de um cenário de elevada imunização nas economias desenvolvidas, a discussão global se volta para [...]

CARTA MENSAL – JUNHO 20212021-07-07T16:03:47-03:00

A política econômica em um mundo pós-pandemia

2021-06-16T16:58:04-03:00

Efeitos deletérios dos estímulos excessivos começam a ser observados O caminhão de estímulos colocados na economia global desde a eclosão da pandemia de covid-19 chega em um ponto determinante, que rege sobre seu processo de retirada. As dúvidas sobre o desenvolvimento das vacinas, o andamento do processo de vacinação e o impacto da reabertura vêm sendo aos poucos sanadas e fica a grande questão sobre o momento ideal no qual esses estímulos serão retirados. Efeitos deletérios dos estímulos excessivos já começaram a ser observados, agora com destaque para as economias desenvolvidas. Para as emergentes, que possuem maior participação de bens agrícolas na cesta de consumo, os efeitos sobre a inflação ocorreram de forma antecipada e exigiram que os bancos centrais também respondessem [...]

A política econômica em um mundo pós-pandemia2021-06-16T16:58:04-03:00
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