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A SELIC NOS TEMPOS DE APERTO GLOBAL

2022-02-02T14:54:12-03:00

Copom se reúne no momento em que Fed sinaliza processo de redução de estímulos monetários e diante de inflação doméstica que não dá trégua Em seu último comunicado, o Copom sinalizou que o ambiente global havia se tornado menos favorável diante do receio das principais autoridades com relação à continuidade das pressões inflacionárias, o que tornaria a liquidez mais desfavorável para os países emergentes, gerando depreciação cambial devido à saída de recursos para locais mais seguros. Desde então, o ambiente global vem caminhando na direção de maior persistência da inflação, com o forte aumento da demanda gerando pressão generalizada de preços em quase todos os segmentos e países. Em resposta a esse ambiente, os responsáveis pela condução da política econômica têm iniciado [...]

A SELIC NOS TEMPOS DE APERTO GLOBAL2022-02-02T14:54:12-03:00

CARTA MENSAL – DEZEMBRO 2021

2022-01-07T12:19:06-03:00

“A preocupação com o avanço da variante Ômicron se reduziu ao longo do mês devido à baixa letalidade. O mercado internacional teve um final de ano positivo liderado pela bolsa americana. No Brasil, a preocupação com reajuste de servidores impediu um fechamento melhor. A mudança de postura do banco central americano em acelerar o tapering para abrir espaço para subir o juro no primeiro semestre de 2022 torna o cenário mais desafiador para os mercados emergentes. No Brasil, apesar dos preços muito atrativos, a incerteza com a agenda econômica dos candidatos à eleição vão adicionar volatilidade. Seguiremos com posições mais táticas, buscando grandes assimetrias ao longo o ano.” INTERNACIONAL À medida em que as informações sobre a variante ômicron [...]

CARTA MENSAL – DEZEMBRO 20212022-01-07T12:19:06-03:00

UM ANO DIFÍCIL PARA A CONDUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA

2021-12-08T15:19:45-03:00

Em 2021, adicionou-se à instabilidade política e econômica doméstica o choque nos mercados globais O Copom se reúne hoje em sua última reunião do ano. Esse foi sem dúvida um dos anos mais difíceis para participar dos comitês de política monetária. Após a crise pandêmica de 2020, não se imaginava que teríamos um ano tão desafiador logo em sequência. Quando se conduz a política monetária em um país emergente, em especial o Brasil, sabe-se que será necessário enfrentar algumas crises esporadicamente. Em 2021, adicionou-se aos choques idiossincráticos domésticos (instabilidades política e econômica) o choque nos mercados globais. O forte estímulo fiscal implementado principalmente pelos EUA provocou um choque de demanda em bens, ao mesmo tempo em que novas ondas de contaminação da [...]

UM ANO DIFÍCIL PARA A CONDUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA2021-12-08T15:19:45-03:00

CARTA MENSAL – NOVEMBRO 2021

2021-12-07T18:54:20-03:00

“A recondução do Jerome Powell para mais um mandato como presidente do FED, junto a números fortes da economia americana, levaram o comitê a indicar uma aceleração do tapering na próxima reunião. A nova variante, Ômicron, assustou o mundo e contaminou os ativos de risco. No Brasil, a PEC dos Precatórios avançou no congresso e a inflação deu o primeiro sinal de que pode ter feito pico. O cenário internacional vai seguir volátil com o aperto das condições financeiras por parte do FED, mesmo com a incerteza sobre o impacto da nova variante na atividade. No Brasil, a melhora da inflação e a redução dos riscos fiscais vão ajudar os ativos brasileiros a reduzirem a underperformance com relação ao mercado internacional.” [...]

CARTA MENSAL – NOVEMBRO 20212021-12-07T18:54:20-03:00

CARTA MENSAL – OUTUBRO 2021

2021-11-05T16:01:42-03:00

“A forte alta na parte curta da curva de juros dos países desenvolvidos trouxe preocupação com antecipação do ciclo de aperto das condições financeiras com a redução da liquidez global. O cenário para os países emergentes se tornou ainda mais desafiador com a desaceleração da China e a “desancoragem” da parte curta da curva de juros global. No Brasil, a perda de confiança com a âncora fiscal dada a discussão de alterar os parâmetros da regra do teto de gastos para acomodar políticas sociais e emendas parlamentares, potencializou a piora dos ativos brasileiros. Seguimos com risco reduzido. O cenário internacional continua desafiador para os países emergentes. No Brasil, apesar dos preços estarem, na nossa visão, bastante atrativos, falta um trigger de reversão dessa dinâmica [...]

CARTA MENSAL – OUTUBRO 20212021-11-05T16:01:42-03:00

OS PASSOS ERRADOS DA POLÍTICA

2021-10-27T18:23:22-03:00

Estrago no teto de gastos já foi feito Na semana passada, assistimos à flexibilização do teto de gastos a partir da PEC dos precatórios. A decisão do presidente Jair Bolsonaro de conduzir esta manobra carrega uma semelhança com a decisão do ex-presidente da Argentina Mauricio Macri, ao alterar, em 2017, as metas de inflação para os anos seguintes (de 10% para 15% em 2018 e de “abaixo de 5%” para “abaixo de 10%” em 2019). A justificava à época era de que as metas estabelecidas em 2016 foram calculadas em um contexto de incerteza e volatilidade e que agora o governo possuía uma visão mais clara sobre os preços da economia e a política monetária. Ao fim e ao cabo, o objetivo [...]

OS PASSOS ERRADOS DA POLÍTICA2021-10-27T18:23:22-03:00

CARTA MENSAL – SETEMBRO 2021

2021-10-05T12:49:24-03:00

“As preocupações com a desaceleração do setor imobiliário na China se somaram à crise energética na Europa e no mundo. Observamos também o ambiente de inflação pressionada aliado ao receio de desaceleração global, que acabaram contaminando os ativos de risco, em especial os dos países emergentes. No Brasil, as incertezas com o arcabouço fiscal futuro aumentaram, com a falta de definição com a PEC dos precatórios e sinalizações de extensão do auxílio emergencial para o próximo ano. Seguimos com risco reduzido. O cenário internacional ficou mais incerto no curto prazo com a crise energética. No Brasil, a vulnerabilidade  fiscal segue elevada deixando os ativos locais bem descontados.” INTERNACIONAL Após as revisões baixistas de crescimento geradas pela variante Delta, [...]

CARTA MENSAL – SETEMBRO 20212021-10-05T12:49:24-03:00

COPOM TENTA ANCORAR A CURVA DE JUROS

2021-09-22T10:56:40-03:00

Surpresas altistas na inflação, rediscussão do teto de gastos e crise institucional levaram mercado a exigir prêmio de risco elevado na estrutura a termo de juros Em sua última comunicação oficial, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, indicou que números de alta frequência não alterariam o plano de voo do Comitê de Política Monetária (Copom), indicando que o ritmo de 100 pontos-base de alta segue adequado. A forte mensagem de fazer tudo que estiver ao alcance do BC para atingir a meta estaria atrelada ao nível da taxa Selic e não ao ritmo das altas. Ele já vinha tentando transmitir confiança na projeção do modelo do BC para a inflação dos próximos anos, dizendo que os agentes de mercado [...]

COPOM TENTA ANCORAR A CURVA DE JUROS2021-09-22T10:56:40-03:00

O DILEMA FISCAL BRASILEIRO

2021-09-16T19:19:45-03:00

Temos poucas dúvidas que uma reafirmação do teto de gastos irá fazer com que a demanda pelos ativos domésticos aumente substancialmente A recessão enfrentada pela economia brasileira a partir de 2014 marca o fim do longo período, compreendido entre 1999 e 2013, em que tivemos superávit primário do governo central. Ao contrário de períodos anteriores, onde o ajuste via o aumento da carga tributária sempre foi possibilitado, os poderes executivo e o legislativo, em 2016, tomaram a decisão de fazer o ajuste via despesas a termo, com um compromisso firmado na constituição de que os gastos não se elevassem em termos reais nos próximos 20 anos (e a perspectiva de revisão da regra 10 anos após iniciada sua validade). Qual a lógica [...]

O DILEMA FISCAL BRASILEIRO2021-09-16T19:19:45-03:00

CARTA MENSAL – AGOSTO 2021

2021-09-09T18:58:12-03:00

“O pico da variante Delta na Ásia e EUA trouxe otimismo no final do mês com a volta do sincronismo do crescimento da economia global. No Jackson Hole, Jerome Powell separou o processo de tapering da alta de juros, indicando que o cenário para retirada dos estímulos monetários ainda parece distante. No Brasil, uma solução via CNJ e STF para os precatórios ajudou a estancar a piora dos ativos locais, mas a incerteza segue no radar e a temperatura de embate entre o executivo e STF seguiu elevada. Outro fato que adicionou prêmio de risco nos preços dos ativos foi a crise hídrica, que passou a gerar preocupação dada a possibilidade de medidas de racionamento no consumo de energia. Seguimos com risco reduzido devido [...]

CARTA MENSAL – AGOSTO 20212021-09-09T18:58:12-03:00
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