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CARTA MENSAL – OUTUBRO 2024

2024-11-07T20:29:23-03:00

“Houve elevação da volatilidade durante o mês de outubro com a proximidade da eleição americana. No Brasil, por conta da frustração diante da ausência de uma agenda de corte de despesas por parte do governo, não conseguimos aproveitar a melhora do cenário externo com os estímulos da China, e com a queda de juros nos países G10. Com a vitória esmagadora de Trump nas eleições, o ambiente para os países emergentes vai ser desafiador. Estamos concentrando o risco do fundo em posições compradas em dólar contra o euro e tomadas em juros americanos.” MACROECONOMIA Passado o evento mais aguardado do ano, com muito provavelmente uma formação de governo 100% republicano (presidência e as duas casas do Congresso [...]

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É TEMPO DE FISCAL

2024-11-06T09:22:33-03:00

Traçando similaridades entre EUA, Reino Unido e Brasil, vemos que há um assunto em comum ao redor do mundo, com consequências econômicas significativas, principalmente para a política monetária Os leitores desta coluna provavelmente já saberão o resultado das eleições dos Estados Unidos, e ela tem implicações relevantes para a trajetória fiscal da mais importante nação do mundo. Traçando similaridades entre Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, vemos que há um assunto em comum ao redor do mundo, com consequências econômicas significativas, principalmente para a política monetária. Nos Estados Unidos, a trajetória da dívida pública estimada pelo CBO, órgão do Congresso americano responsável por analisar a dinâmica futura das contas públicas, é que a relação dívida/PIB alcançará 130% entre 2033 e 2034, um [...]

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CARTA MENSAL – SETEMBRO 2024

2024-10-07T17:50:35-03:00

"O Fed iniciou o ciclo com um corte de 50 bps e, juntamente com novos estímulos da China, criou um ambiente muito positivo para os países emergentes. No Brasil, o Banco Central iniciou o ciclo de alta de juros, mas isso não foi suficiente para reverter a piora das expectativas, impulsionada pela deterioração fiscal.Estamos com o risco concentrado em ativos ligados a economias emergentes, que devem se beneficiar tanto dos estímulos chineses, quanto do ambiente positivo de queda de juros nos países desenvolvidos. No entanto, os ativos brasileiros ainda dependem de uma sinalização positiva na área fiscal para acompanhar a recuperação dos demais países emergentes." MACROECONOMIA A autoridade monetária dos EUA fez a opção de mostrar ao mercado que [...]

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PIORA NA COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA DEIXA BRASIL VULNERÁVEL

2024-09-18T11:55:15-03:00

A cada ponto percentual de aumento da taxa Selic, o impacto na conta de juros é de R$ 47 bilhões por ano O debate em relação à trajetória fiscal de longo prazo voltou ao foco nesta semana, após a aprovação, pelo Congresso, das medidas de compensação para manter a desoneração da folha de pagamento. Apesar do alerta do Banco Central, que afirmou que não iria contabilizar como receita primária a apropriação pelo Tesouro Nacional de recursos esquecidos em bancos por correntistas, o Congresso aprovou por lei que essa receita seria primária e passaria a ser computada no resultado da meta fiscal. A tentativa de manobra no auxílio-gás sem transitar de maneira correta pelo Orçamento também foi mais uma tentativa [...]

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CARTA MENSAL – AGOSTO 2024

2024-09-06T11:32:59-03:00

“O presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou no Simpósio de Jackson Hole que o ciclo de cortes de juros começará em setembro, e que o ritmo dependerá dos indicadores do mercado de trabalho. No Brasil, o excesso de comunicação dos diretores do BCB trouxe muita volatilidade aos ativos. Mantemos as posições aplicadas em juros internacionais como o principal risco dos fundos. Apesar da forte alta da bolsa, ainda acreditamos que os valuations estão muito atrativos. Dessa forma, seguimos comprados em Brasil, com proteções na bolsa americana. O início do ciclo de queda de juros nos EUA deve acelerar o retorno do fluxo para os países emergentes, beneficiando os ativos brasileiros.” MACROECONOMIA O assunto mais importante na economia [...]

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CARTA MENSAL – JULHO 2024

2024-08-07T19:58:51-03:00

“O Fed abriu a porta para corte de juros em setembro após números de inflação benignos e mercado de trabalho arrefecendo. No Japão, o BoJ subiu o juro e acelerou desmonte de operações de carry trade com a valorização do YEN. No Brasil, o contingenciamento acima do esperado não foi suficiente para arrefecer a desconfiança com o cenário fiscal à frente. Seguimos com as posições aplicadas em juro internacional como o principal risco dos fundos, seguido de uma pequena compra de carteira de ações na bolsa brasileira, com proteções vendidas nas bolsas globais. A desaceleração da economia americana e o ambiente de aversão a risco proporcionado pelo desmonte das operações de carry trade ditarão o tamanho do orçamento de cortes da taxa de [...]

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COPOM PRESSIONADO

2024-07-31T15:43:04-03:00

Comitê tem que se mostrar vigilante para conter deterioração de expectativas, mas ganhar tempo e ver se câmbio se acomoda em resposta a corte de juro nos EUA e perspectiva de arcabouço fiscal funcional O Copom se reúne hoje pressionado para sinalizar que está disposto a aumentar o juro para conter a piora das expectativas de inflação em uma semana de importantes decisões de política monetária no mundo, tais como a do Fed (banco central americano), BoJ (banco central japonês) e BoE (banco central inglês), que terão impactos importantes na dinâmica do juro global e na trajetória do câmbio. O Fed tem a tarefa mais fácil. A inflação voltou para a trajetória benigna do final do ano passado, com a divulgação dos [...]

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CARTA MENSAL – JUNHO 2024

2024-07-04T20:33:35-03:00

“Os dados econômicos seguiram corroborando um cenário mais positivo para início ou continuidade do processo de flexibilização monetária ao redor do mundo. O contexto político ganhou mais relevância no mês com o primeiro debate presidencial americano, eleições na Europa e no México. No Brasil, o cenário vem se deteriorando por conta da postura do governo diante da autoridade monetária e dos desafios fiscais. Estamos mantendo as posições de venda de juros e compra de inclinação no Reino Unido e nos EUA, respectivamente. No Brasil, permaneceremos atuando com menor risco e de forma tática tendo em vista as crescentes incertezas.” MACROECONOMIA As indicações acerca de uma possível desaceleração da atividade econômica americana se avolumam, deixando de ser uma [...]

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O BANCO CENTRAL ENFRENTA UM DILEMA

2024-06-19T12:06:48-03:00

Como iniciar um processo de retomada de credibilidade que vem sendo perdida desde a última reunião do Copom? O comitê de política monetária (Copom) se reúne diante de um processo decisório interessante, no qual temos uma combinação de taxa de juros real ainda em patamar elevado e comportamento benigno da inflação corrente, mas com a necessidade de ser duro em relação aos passos futuros. O pouco tempo de existência da autonomia do Banco Central do Brasil, aprovada em 2021, ainda deixa dúvidas sobre conduções futuras de política monetária, principalmente nos momentos de mudanças de diretoria. O receio de que uma nova diretoria não se mostre comprometida o suficiente com o combate à inflação pode levar os agentes econômicos a elevarem suas projeções [...]

O BANCO CENTRAL ENFRENTA UM DILEMA2024-06-19T12:06:48-03:00

CARTA MENSAL – MAIO 2024

2024-06-07T14:14:23-03:00

“O arrefecimento da atividade nos EUA trouxe tranquilidade para o Fed sinalizar que o cenário à frente é de estabilidade ou queda de juros, eliminando um risco de alta implícito pelo mercado. No Brasil, a divisão do Copom e a troca do presidente da Petrobras aumentaram a incerteza e a preocupação de ingerência política na economia. Com os sinais recentes de desaceleração da atividade, voltamos a aumentar o risco na venda de juros no Reino Unido e nos EUA. No Brasil, encerramos as posições e vamos atuar mais taticamente até identificarmos um trigger importante para reverter essa underperformance.” MACROECONOMIA A grande dúvida que paira no ar com relação aos desenvolvimentos macroeconômicos globais é sobre o tamanho da [...]

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