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COPOM PRESSIONADO

2024-07-31T15:43:04-03:00

Comitê tem que se mostrar vigilante para conter deterioração de expectativas, mas ganhar tempo e ver se câmbio se acomoda em resposta a corte de juro nos EUA e perspectiva de arcabouço fiscal funcional O Copom se reúne hoje pressionado para sinalizar que está disposto a aumentar o juro para conter a piora das expectativas de inflação em uma semana de importantes decisões de política monetária no mundo, tais como a do Fed (banco central americano), BoJ (banco central japonês) e BoE (banco central inglês), que terão impactos importantes na dinâmica do juro global e na trajetória do câmbio. O Fed tem a tarefa mais fácil. A inflação voltou para a trajetória benigna do final do ano passado, com a divulgação dos [...]

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CARTA MENSAL – JUNHO 2024

2024-07-04T20:33:35-03:00

“Os dados econômicos seguiram corroborando um cenário mais positivo para início ou continuidade do processo de flexibilização monetária ao redor do mundo. O contexto político ganhou mais relevância no mês com o primeiro debate presidencial americano, eleições na Europa e no México. No Brasil, o cenário vem se deteriorando por conta da postura do governo diante da autoridade monetária e dos desafios fiscais. Estamos mantendo as posições de venda de juros e compra de inclinação no Reino Unido e nos EUA, respectivamente. No Brasil, permaneceremos atuando com menor risco e de forma tática tendo em vista as crescentes incertezas.” MACROECONOMIA As indicações acerca de uma possível desaceleração da atividade econômica americana se avolumam, deixando de ser uma [...]

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O BANCO CENTRAL ENFRENTA UM DILEMA

2024-06-19T12:06:48-03:00

Como iniciar um processo de retomada de credibilidade que vem sendo perdida desde a última reunião do Copom? O comitê de política monetária (Copom) se reúne diante de um processo decisório interessante, no qual temos uma combinação de taxa de juros real ainda em patamar elevado e comportamento benigno da inflação corrente, mas com a necessidade de ser duro em relação aos passos futuros. O pouco tempo de existência da autonomia do Banco Central do Brasil, aprovada em 2021, ainda deixa dúvidas sobre conduções futuras de política monetária, principalmente nos momentos de mudanças de diretoria. O receio de que uma nova diretoria não se mostre comprometida o suficiente com o combate à inflação pode levar os agentes econômicos a elevarem suas projeções [...]

O BANCO CENTRAL ENFRENTA UM DILEMA2024-06-19T12:06:48-03:00

CARTA MENSAL – MAIO 2024

2024-06-07T14:14:23-03:00

“O arrefecimento da atividade nos EUA trouxe tranquilidade para o Fed sinalizar que o cenário à frente é de estabilidade ou queda de juros, eliminando um risco de alta implícito pelo mercado. No Brasil, a divisão do Copom e a troca do presidente da Petrobras aumentaram a incerteza e a preocupação de ingerência política na economia. Com os sinais recentes de desaceleração da atividade, voltamos a aumentar o risco na venda de juros no Reino Unido e nos EUA. No Brasil, encerramos as posições e vamos atuar mais taticamente até identificarmos um trigger importante para reverter essa underperformance.” MACROECONOMIA A grande dúvida que paira no ar com relação aos desenvolvimentos macroeconômicos globais é sobre o tamanho da [...]

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OS QUATRO CENÁRIOS DO COPOM

2024-05-08T14:09:08-03:00

Por mais que a incerteza com o ambiente externo tenha se reduzido, a doméstica permanece elevada O Copom se reúne hoje, após um mês de muita volatilidade no cenário global e piora da perspectiva fiscal no Brasil. A mudança da meta fiscal de 2025, de um superávit de 0,5% do PIB para estabilidade, trouxe mais incerteza para o horizonte relevante do Banco Central, que, adicionada à dúvida em relação ao cenário de corte de juros nos EUA, levou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, durante as reuniões do FMI em Washington, a derrubar o “forward guidance” do Copom que indicava uma queda de 0,50% nessa reunião. O presidente do BC deixou em aberto quatro hipóteses. A primeira é a de que, [...]

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CARTA MENSAL – ABRIL 2024

2024-05-07T19:27:29-03:00

“A inflação de março nos EUA surpreendeu pra cima, puxada pelo componente de serviços, contaminando o ambiente de risco global. No Brasil, apesar dos núcleos de inflação voltarem a mostrar convergência para a meta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizou durante as reuniões do FMI que o Copom não podia mais se comprometer com o ciclo de queda pré-estabelecido. Diante dos pontos mencionados acima, optamos por reduzir o risco em renda fixa, aguardando mais evidências sobre os indicadores de atividade e inflação do segundo trimestre nos EUA, para voltar para as posições. Seguimos com comportamento mais tático em renda variável, com a venda de bolsa americana e a compra de bolsa brasileira.” INTERNACIONAL O [...]

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CARTA MENSAL – MARÇO 2024

2024-04-05T16:55:14-03:00

“A inflação na Europa, no Reino Unido e no Canadá voltaram a surpreender para baixo, retomando a trajetória benigna do ano passado. A Suíça surpreendeu com corte de 0,25%, e o Japão iniciou processo de normalização do juro, porém os EUA seguem com atividade robusta, gerando pressão altista no juro global. No Brasil, o banco central alterou o comunicado, garantindo o ritmo de 50 bps apenas na próxima reunião. Continuamos na tese aplicada em juros globais, aguardando algum sinal de fraqueza da economia americana para aumentar as posições. O Brasil segue ficando de fora do rally das bolsas globais. Seguimos com posições mais táticas em cases micro nos lados long e short” MACROECONOMIA O grande foco macroeconômico [...]

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PARA ONDE VAI A TAXA DE JUROS?

2024-03-20T13:38:57-03:00

Ainda teremos que esperar para voltar a conviver em um mundo com juros mais baixos Hoje teremos as tradicionais reuniões dos conselhos de política monetária dos bancos centrais do Brasil e dos EUA. Desde a primeira reunião de 2024, alguns pontos importantes foram adicionados à dinâmica macroeconômica e tornaram as decisões de política monetária ainda mais difíceis. Por mais que a decisão de iniciar o ciclo de queda dos “fed fund” se dê na reunião de junho, a boa gestão da política monetária demanda que os sinais mais eloquentes deste processo comecem a ser dados na reunião de hoje. Podemos dizer que o início do processo de corte de juros nos EUA guarda um pouco de semelhança com o ocorrido no Copom. [...]

PARA ONDE VAI A TAXA DE JUROS?2024-03-20T13:38:57-03:00

CARTA MENSAL – FEVEREIRO 2024

2024-03-07T17:55:54-03:00

“Apesar do esforço das autoridades monetárias para sinalização de cautela na condução do processo de redução de juros, os impactos mais expressivos sobre os ativos foram observados após as surpresas altistas dos dados de inflação divulgados em fevereiro. No Brasil, apesar do IPCA-15 abaixo do esperado, os preços refletiram os acontecimentos do cenário global. As próximas leituras de inflação serão ainda mais relevantes por indicarem se há uma tendência de retomada ou se as pressões observadas foram pontuais. No ambiente doméstico, com a volta do Congresso, a atenção ficará para a evolução da pauta fiscal. Seguimos com posições aplicadas nos países onde há maior assimetria na precificação da curva e desaceleração da atividade. No Brasil, refletindo nosso viés mais otimista, aumentamos a venda [...]

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CARTA MENSAL – JANEIRO 2024

2024-02-06T16:53:14-03:00

“No cenário internacional, os principais bancos centrais estabeleceram as condições para que seja iniciado o ciclo de corte de juros, apesar de tentarem enfatizar que esse processo não se dará na próxima reunião de política monetária. Sobre as eleições norte americanas, o candidato Donald Trump saiu forte da primária em Iowa, desencadeando uma forte venda de ativos chineses. No Brasil, o Banco Central optou por mais um corte de juros de 0,50%, mantendo a comunicação inalterada. Simplificamos as posições concentrando a compra de bolsa nos EUA, devido a constante surpresa positiva na economia americana. Optamos por aplicar os juros de países com assimetria na precificação da curva, onde estamos enxergando desaceleração na atividade.” INTERNACIONAL No cenário internacional, [...]

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