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CARTA MENSAL – DEZEMBRO 2024

2025-01-09T13:37:38-03:00

“Os membros do Fed optaram por mais um corte de 0,25% em dezembro, totalizando redução de 1% ao longo de 2024. Entretanto, a última decisão do ano foi marcada por relevantes revisões altistas das projeções de inflação e juros. No Brasil, diante das consecutivas pioras no contexto econômico, incluindo desidratação do pacote fiscal e tensão entre os 3 poderes, o Copom foi na direção contrária, subindo a Selic em 1% e anunciando mais 2 altas de mesma magnitude. A venda significativa da reserva de dólares também chamou atenção ao longo do mês. Seguimos alocando a maior parte do risco nas posições tomadas em juros americanos e compradas em dólar, atualmente contra o euro e a libra. No Brasil, o elevado nível de incerteza [...]

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UM MOMENTO PERIGOSO

2024-12-11T20:08:35-03:00

Escolhas erradas em termos fiscais vão cobrar o preço de juros e inflação mais elevados Chegamos à última reunião de política monetária do ano de 2024 e a mesma acontece no momento de maior perigo para a condução da economia do país. A tentativa do Ministério da Fazenda de apresentar à sociedade um pacote de restrição fiscal que permita imaginar uma trajetória de despesa pública e dívida sustentáveis para o futuro falhou e passou a impressão de que o atual comando do Executivo tem pouca preocupação em gerar um ambiente de otimismo que permita uma apreciação cambial e uma redução nos custos de financiamento da dívida. A pergunta a ser feita é: como isso bate na decisão do Comitê de Política Monetária [...]

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CARTA MENSAL – NOVEMBRO 2024

2024-12-06T16:43:17-03:00

“Trump venceu com ampla maioria, conquistando poder para implementar sua agenda de tarifas e redução de impostos, o que tende a impactar positivamente os ativos americanos e negativamente os mercados emergentes. No Brasil, o anúncio do pacote fiscal gerou decepção e aumentou as preocupações com a trajetória da dívida pública. Mantemos posições compradas em dólar global e tomados em juros nos EUA, buscando capturar o maior dinamismo relativo da economia americana em comparação com a europeia. No Brasil, os ativos locais devem continuar incorporando prêmios de risco. Seguimos com posições tomadas em juros e compradas em dólar.” MACROECONOMIA Após a eleição do candidato republicano, Donald Trump, à presidência dos EUA, as expectativas se voltam para os passos [...]

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CARTA MENSAL – OUTUBRO 2024

2024-11-07T20:29:23-03:00

“Houve elevação da volatilidade durante o mês de outubro com a proximidade da eleição americana. No Brasil, por conta da frustração diante da ausência de uma agenda de corte de despesas por parte do governo, não conseguimos aproveitar a melhora do cenário externo com os estímulos da China, e com a queda de juros nos países G10. Com a vitória esmagadora de Trump nas eleições, o ambiente para os países emergentes vai ser desafiador. Estamos concentrando o risco do fundo em posições compradas em dólar contra o euro e tomadas em juros americanos.” MACROECONOMIA Passado o evento mais aguardado do ano, com muito provavelmente uma formação de governo 100% republicano (presidência e as duas casas do Congresso [...]

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É TEMPO DE FISCAL

2024-11-06T09:22:33-03:00

Traçando similaridades entre EUA, Reino Unido e Brasil, vemos que há um assunto em comum ao redor do mundo, com consequências econômicas significativas, principalmente para a política monetária Os leitores desta coluna provavelmente já saberão o resultado das eleições dos Estados Unidos, e ela tem implicações relevantes para a trajetória fiscal da mais importante nação do mundo. Traçando similaridades entre Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, vemos que há um assunto em comum ao redor do mundo, com consequências econômicas significativas, principalmente para a política monetária. Nos Estados Unidos, a trajetória da dívida pública estimada pelo CBO, órgão do Congresso americano responsável por analisar a dinâmica futura das contas públicas, é que a relação dívida/PIB alcançará 130% entre 2033 e 2034, um [...]

É TEMPO DE FISCAL2024-11-06T09:22:33-03:00

CARTA MENSAL – SETEMBRO 2024

2024-10-07T17:50:35-03:00

"O Fed iniciou o ciclo com um corte de 50 bps e, juntamente com novos estímulos da China, criou um ambiente muito positivo para os países emergentes. No Brasil, o Banco Central iniciou o ciclo de alta de juros, mas isso não foi suficiente para reverter a piora das expectativas, impulsionada pela deterioração fiscal.Estamos com o risco concentrado em ativos ligados a economias emergentes, que devem se beneficiar tanto dos estímulos chineses, quanto do ambiente positivo de queda de juros nos países desenvolvidos. No entanto, os ativos brasileiros ainda dependem de uma sinalização positiva na área fiscal para acompanhar a recuperação dos demais países emergentes." MACROECONOMIA A autoridade monetária dos EUA fez a opção de mostrar ao mercado que [...]

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PIORA NA COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA DEIXA BRASIL VULNERÁVEL

2024-09-18T11:55:15-03:00

A cada ponto percentual de aumento da taxa Selic, o impacto na conta de juros é de R$ 47 bilhões por ano O debate em relação à trajetória fiscal de longo prazo voltou ao foco nesta semana, após a aprovação, pelo Congresso, das medidas de compensação para manter a desoneração da folha de pagamento. Apesar do alerta do Banco Central, que afirmou que não iria contabilizar como receita primária a apropriação pelo Tesouro Nacional de recursos esquecidos em bancos por correntistas, o Congresso aprovou por lei que essa receita seria primária e passaria a ser computada no resultado da meta fiscal. A tentativa de manobra no auxílio-gás sem transitar de maneira correta pelo Orçamento também foi mais uma tentativa [...]

PIORA NA COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA DEIXA BRASIL VULNERÁVEL2024-09-18T11:55:15-03:00

CARTA MENSAL – AGOSTO 2024

2024-09-06T11:32:59-03:00

“O presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou no Simpósio de Jackson Hole que o ciclo de cortes de juros começará em setembro, e que o ritmo dependerá dos indicadores do mercado de trabalho. No Brasil, o excesso de comunicação dos diretores do BCB trouxe muita volatilidade aos ativos. Mantemos as posições aplicadas em juros internacionais como o principal risco dos fundos. Apesar da forte alta da bolsa, ainda acreditamos que os valuations estão muito atrativos. Dessa forma, seguimos comprados em Brasil, com proteções na bolsa americana. O início do ciclo de queda de juros nos EUA deve acelerar o retorno do fluxo para os países emergentes, beneficiando os ativos brasileiros.” MACROECONOMIA O assunto mais importante na economia [...]

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CARTA MENSAL – JULHO 2024

2024-08-07T19:58:51-03:00

“O Fed abriu a porta para corte de juros em setembro após números de inflação benignos e mercado de trabalho arrefecendo. No Japão, o BoJ subiu o juro e acelerou desmonte de operações de carry trade com a valorização do YEN. No Brasil, o contingenciamento acima do esperado não foi suficiente para arrefecer a desconfiança com o cenário fiscal à frente. Seguimos com as posições aplicadas em juro internacional como o principal risco dos fundos, seguido de uma pequena compra de carteira de ações na bolsa brasileira, com proteções vendidas nas bolsas globais. A desaceleração da economia americana e o ambiente de aversão a risco proporcionado pelo desmonte das operações de carry trade ditarão o tamanho do orçamento de cortes da taxa de [...]

CARTA MENSAL – JULHO 20242024-08-07T19:58:51-03:00

COPOM PRESSIONADO

2024-07-31T15:43:04-03:00

Comitê tem que se mostrar vigilante para conter deterioração de expectativas, mas ganhar tempo e ver se câmbio se acomoda em resposta a corte de juro nos EUA e perspectiva de arcabouço fiscal funcional O Copom se reúne hoje pressionado para sinalizar que está disposto a aumentar o juro para conter a piora das expectativas de inflação em uma semana de importantes decisões de política monetária no mundo, tais como a do Fed (banco central americano), BoJ (banco central japonês) e BoE (banco central inglês), que terão impactos importantes na dinâmica do juro global e na trajetória do câmbio. O Fed tem a tarefa mais fácil. A inflação voltou para a trajetória benigna do final do ano passado, com a divulgação dos [...]

COPOM PRESSIONADO2024-07-31T15:43:04-03:00
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